Faço colagens analógicas desde jovem, inspirada pelo universo artístico da casa de meus pais.
Uso catálogos de exposições, revistas de moda, de natureza e outras mais e misturo com objetos que extraio do meu cotidiano, como penas, sal, tecidos rendados etc. Gosto de lidar com aquilo que encontro e que está a mão, pois subverte meus planos e me surpreende a cada finalização. Deixo a intuição ser minha guia.
Sempre personalizei minhas agendas e cadernos com meu imaginário, pois queria algo singular e não padronizado pelo mercado. Depois, passei a fazer e dar de presente para parentes e amigas/os. O motivo era, basicamente, esse, entretanto, na situação de pandemia pela Covid-19, passei a fazê-las obsessivamente como boia salva-vidas e como respiro e decidi postá-las nas redes sociais por acreditar que têm potência e que contribuem para um mundo em devir, mais belo e mais humano.